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Eu não sou uma pessoa de banana, sabe? Pra falar a verdade, não tenho recordação de já ter descascado uma pra comer assim, pura e displicentemente. Banana pra mim vai bem em doces daqueles tipo compota (o da minha tia Heloisa é fenomenal), no banana split (dã), na farofa, empanadinha no virado à paulista e assim, em bolo... mas a fruta sozinha, nhé :P

Essa receita eu encontrei numa folha solta no meio dos meus livros, sem referência alguma de onde ela saiu, daquelas que a gente anota em algum momento e depois já nem sabe mais de onde veio. Esse na verdade é um bolo simples, daqueles que nem são muito fofos e rápidos de fazer. A banana aqui entra forrando a assadeira, no que depois de desenformado virá a ser a cobertura - daí o invertido, pegou? ;)

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Pra começar fiz uma calda caramelada (aqui tem uma receita infalível), direto na assadeira. Depois, por cima da calda (passada também nas laterais da assadeira) fui colocando a banana (tem que estar bem madura) já cortada em fatias no sentido do comprimento. A quantidade de bananas depende do tamanho da fôrma e da espessura que você as cortar, ok? Eu fiz fatias médias e usei 3 bananas nanicas (acho, porque na real eu não saco nada de banana, como já deu pra entender né? rs).

Na batedeira foram 3 ovos inteiros batidos com 2 xícaras (chá) de açucar por uns 5 minutos (ou mais, se a paciência permitir). Depois junta-se 1 xícara (chá) de leite quente, 2 xícaras (chá) de farinha de trigo e 1 colher (sopa) de fermento em pó, misturando tudo direitinho. Eu dei um toque na massa com fava de baunilha (que eu vou mostrar lá embaixo), que deu um aroma i.n.c.r.í.v.e.l ao bolo (eu sou louca por cheiro de baunilha), mas a comadre fica à vontade para usá-la ou não, ok?

Massa pronta, é só colocar lá na assadeira já forrada com as bananas e levar para assar em forno médio até dourar e passar no teste do palito.

Aí vem o grande lance, que é desenformar o bolo (meio que morninho ainda) e dar de cara com aquelas bananas lindas e douradas. Eu gosto de comer morninho, mas isso porque eu tenho uma queda meio que irresistível por bolo quente, vai entender. Mas ó, ele fica bom até de um dia para o outro, viu?

Ah! Pra ficar tudo ainda mais perfeito, nem preciso dizer que a pedida é servir com um café fresquinho, preciso? ;)

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(aqui a fava da Nova Guiné, que a importadora Latinex enviou para que eu conhecesse, junto com outros exemplares de Madagascar, do México e da Polinésia Francesa, e ó... coisa finíssima -